Dra. Caroline Aguiar explica o que é preciso saber antes de realizar uma naturalização facial
Um novo conceito na dermatologia estética, na contramão dos excessos e exageros cometidos em nome de uma aparência dita perfeita, em procedimentos de harmonização facial, a naturalização facial se tornou uma corrente apoiada por diversos profissionais da área, por promover o realce da beleza natural do paciente.
Entre os médicos que defendem essa nova abordagem da dermatologia estética está a Dra. Caroline Aguiar, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia (RQE 84833) e especialista em preenchimento, toxina botulínica e bioestimuladores. “Eu não gosto do termo harmonização facial, porque remete a uma padronização. Na minha clínica, eu utilizo protocolos com conjuntos de procedimentos (tecnologias faciais, toxina botulínica, preenchimento, bioestimuladores de colágeno e fios de PDO), que vão realçar a beleza natural do paciente, corrigindo apenas pequenas imperfeições, sem exageros e excesso de volume.”
Segundo a especialista, o objetivo não é deformar ou transformar o rosto, mas reforçar a identidade. “O que se chama popularmente harmonização facial deve ser feita usando a sensibilidade e bom senso. Eu acredito e vejo que o objetivo é melhorar a auto-estima do paciente, ,mas sem tirar a sua essência, mantendo quem ele é, sem que ele acabe por virar outra pessoa”.
De acordo com dados da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, entre 2014 e 2019 o número de procedimentos de harmonização facial subiu de 72 mil para 256 mil ao ano, levando em conta apenas os procedimentos feitos em homens – um crescimento de 255%.