Direção de cinema: Felipe Alves descreve as vantagens de ser um diretor versátil de multimídias
Dirigir algum determinado projeto de cinema, requer capacidade de liderança e estruturação de equipes, a fim de gerir os trabalhos necessários para ter o produto final de acordo com a proposta previamente idealizada. E, para isso, é importante que o diretor tenha afinidade criativa com o pensamento inicial de cada projeto para então desenvolver a ideia, com foco, de forma em que o processo de trabalho de todas as equipes participantes seja alinhada a um mesmo propósito. Os profissionais que estão abertos a também dirigir outras mídias, como televisão, web e teatro, podem adquirir novas perspectivas e aprimorações na carreira.
Segundo Felipe Alves, basicamente, entende-se que o papel de quem faz a direção de um filme, programa televisivo ou teatro, é algo complexo que precisa administrar as escolhas de ideais criativos com as escolhas de gestão de pessoas de diferentes equipes, para conquistar a materialização do roteiro ou script.
E além disso, há também os diretores que apreciam a versatilidade na profissão e fazem de seu repertório uma linha de personalidade profissional, como o diretor estadunidense David Lynch que além de dirigir tanto para o cinema, quanto para séries de televisão, como por exemplo a clássica Twin Peaks (1990), trabalha também com produção, fotografia e edição de som e imagem.
“Na minha carreira, gosto de trabalhar versátilmente nas mais variadas composições das mídias, tanto no cinema, na TV, através de reality shows e programas, séries exclusivamente para a Web e no teatro, que foi justamente onde iniciei como diretor profissional”, comenta o diretor de TV e Cinema.
E ele complementa: “Acredito que essa maleabilidade pelas diferentes formas de construir projetos, além de refletir minha personalidade na profissão, me faz ter mente aberta para experimentar novos conceitos criativos e narrativos, inovando a forma de estruturar histórias e de escolher as melhores pessoas para integrar cada equipe participante dos projetos”.
Felipe sente que, iniciar no teatro, e ainda permanecer a dirigir peças, como História de Caronte e À esperança de Vicente, o mantém perto dos conceitos criativos iniciais da arte das narrativas apresentadas para um público. Enquanto reality show, as edições 22 e 23 do Big Brother Brasil, em que trabalhou na Rede Globo, trazem experiências ainda mais dinâmicas da relação criatividade/gestão de equipe/público, pois, querendo ou não, a interação da audiência influência em processos de criatividade da composição do programa e em ideias futuras.
“Trabalhar com cinema, como no meu próximo filme, A Paixão Segundo GH, é especial devido à responsabilidade de decidir qual será a experiência que os espectadores terão e poderão ter novamente, em caso de ver e rever. Não que em outras mídias isso não seja importante, mas o cinema, assim como também as séries, quando o filme também fica disponível em outras plataformas, acaba sendo mais acessível e abrange um público maior, independente da localização geográfica e temporal”, explica.
Sendo assim, ele aconselha a quem está iniciando na carreira de direção e tem múltiplos interesses, gostos e hobbies, que abram a possibilidade de deixar que isso reflita na carreira, sem medo de errar, pois a diversidade de experiências, não só na mídia em que fará a direção, mas até mesmo diferentes postos de trabalho como produção e edição, trará identidade e um maior domínio no trabalho de direção.
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